Audiência Pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público em Brasília
Nesta terça-feira dia (27/10), houve Audiência Pública na Comissão de Trabalho, de Administração e
Serviço Público (CTASP), na Câmara dos Deputados em Brasília, para debater mais uma vez sobre o
aplicativo Uber. Participaram da referida audiência que foi presidida pelo Deputado Federal Augusto
Coutinho, o presidente da Abracomtaxi, Edmilson Americano, o diretor de políticas da Uber no Brasil, Daniel
Mangabeira, o economista-chefe do CADE, Luiz Alberto Esteves, o presidente da Federação Nacional dos
Taxistas, Edgar Ferreira de Souza e o presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo,
Natalício Bezerra Silva.
Em mais um debate acalorado sobre o assunto, o presidente da Abracomtaxi, Edmilson Americano, afirmou
que a intenção do Uber é legalizar o transporte clandestino. “Vocês do Uber, não enganam ninguém. Isso é
para encaixar o clandestino na lei. O Uber faz serviço de táxi, de transporte remunerado de passageiro”,
criticou. Destacou também a maneira como a Uber entrou no país. “A Uber entrou no país pela porta dos
fundos, aliás, como fez hoje, no plenário, colocando pela porta dos fundos esses piratas, enquanto nós
taxistas, ficamos em pé, tivemos que aguardar a abertura da porta da frente como manda a regra, e quando
chegamos ao plenário, as cadeiras já estavam ocupadas pelos piratas e tivemos que ficar em pé”.
O presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de
São Paulo, Natalício Bezerra Silva, afirmou que o Uber é uma afronta às autoridades brasileiras. “O
vendedor de pipoca tem um carrinho para trabalhar e é registrado. Com relação ao Uber, não se sabe qual
o endereço e o CNPJ”, criticou.
O economista-chefe do Conselho de Administração de Defesa Econômico (CADE), Luiz Alberto Esteves,
explicou que o mercado de táxi é regulado para preservar a qualidade do serviço prestado ao cidadão: “Se
você deixar o mercado sozinho, sem regulação, os resultados não serão satisfatórios. Quando não é
regulado, não há ponto, não se sabe quanto vai se pagar, não se sabe a qualidade do serviço”.
Americano inclusive elogiou o posicionamento do CADE, dizendo que pela primeira vez trouxeram como
representante alguém que realmente estudou de fato o assunto. Segundo Americano, o que a Uber quer é
sucatear o sistema de táxi no país, vai levar a falência, a extinção da categoria, para depois com seu poder
econômico, aplicar a tarifa que quiser, formando assim um monopólio.
Após o término da sessão, Americano fez uma avaliação positiva da audiência. “Mais uma vez conseguimos
provar todas as ilegalidades que a Uber comete, e ficou muito claro na fala de todos, inclusive todos os
presentes puderam perceber, a costumeira enrolação da Uber em suas argumentações, porque sabem que
são ilegais, tanto sabem de sua ilegalidade, que estão tentando mudar a lei no senado”, concluiu Americano
SOBRE O PEDIDO DO DEPUTADO CELSO RUSSOMANO DE BANIR O UBER DA INTERNET
Comissão de Defesa do Consumidor
pede suspensão temporária do Uber
Publicado Redação - 28 de outubro de 2015
Categories
Tags
Nesta quarta-feira, 28 de Outubro, conseguimos mais uma importante vitória para nossa categoria.
Após um intenso debate entre os deputados, foi aprovado na câmara, na comissão de defesa do
consumidor, o requerimento do deputado Celso Russomanno que solicitou aos órgãos competentes para
que ingressem com medidas judiciais pela suspensão do aplicativo UBER, enquanto a questão não é
solucionada. Isso aconteceu por votação nominal, e o placar foi de 10 (deputados à favor) à 6 (deputados
contra).
Russomanno esclareceu que há uma ação na justiça tratando apenas da permissão de prestação de
serviço, nesse caso, ele argumenta que se a ação fosse sobre a legislação vigente, o serviço não poderia
nem existir, pois, entre outros motivos o UBER não aceita papel-moeda, apenas cartão de crédito ou débito.
Uma grande quantidade de taxistas de Brasília acompanhou o debate, representando com muita garra e
união, a força da nossa categoria.
É importante ressaltar que “o aplicativo clandestino” não está suspenso, apenas foi aprovado o “pedido de
suspensão” de tal aplicativo, estes pedidos serão encaminhados aos órgãos competentes, que por sua vez,
irão tomar as medidas cabíveis para que se façam cumprir as leis.
Mas, o mais o importante, é enfatizar que são vitórias que vão se consolidando até obtermos a conquista
final, é desgastante toda essa situação, mas, não podemos esmorecer diante a luta, temos que ter coragem
para lutar até o fim e defender nossos interesses.
Nesta terça-feira dia (27/10), houve Audiência Pública na Comissão de Trabalho, de Administração e
Serviço Público (CTASP), na Câmara dos Deputados em Brasília, para debater mais uma vez sobre o
aplicativo Uber. Participaram da referida audiência que foi presidida pelo Deputado Federal Augusto
Coutinho, o presidente da Abracomtaxi, Edmilson Americano, o diretor de políticas da Uber no Brasil, Daniel
Mangabeira, o economista-chefe do CADE, Luiz Alberto Esteves, o presidente da Federação Nacional dos
Taxistas, Edgar Ferreira de Souza e o presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo,
Natalício Bezerra Silva.
Em mais um debate acalorado sobre o assunto, o presidente da Abracomtaxi, Edmilson Americano, afirmou
que a intenção do Uber é legalizar o transporte clandestino. “Vocês do Uber, não enganam ninguém. Isso é
para encaixar o clandestino na lei. O Uber faz serviço de táxi, de transporte remunerado de passageiro”,
criticou. Destacou também a maneira como a Uber entrou no país. “A Uber entrou no país pela porta dos
fundos, aliás, como fez hoje, no plenário, colocando pela porta dos fundos esses piratas, enquanto nós
taxistas, ficamos em pé, tivemos que aguardar a abertura da porta da frente como manda a regra, e quando
chegamos ao plenário, as cadeiras já estavam ocupadas pelos piratas e tivemos que ficar em pé”.
O presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de
São Paulo, Natalício Bezerra Silva, afirmou que o Uber é uma afronta às autoridades brasileiras. “O
vendedor de pipoca tem um carrinho para trabalhar e é registrado. Com relação ao Uber, não se sabe qual
o endereço e o CNPJ”, criticou.
O economista-chefe do Conselho de Administração de Defesa Econômico (CADE), Luiz Alberto Esteves,
explicou que o mercado de táxi é regulado para preservar a qualidade do serviço prestado ao cidadão: “Se
você deixar o mercado sozinho, sem regulação, os resultados não serão satisfatórios. Quando não é
regulado, não há ponto, não se sabe quanto vai se pagar, não se sabe a qualidade do serviço”.
Americano inclusive elogiou o posicionamento do CADE, dizendo que pela primeira vez trouxeram como
representante alguém que realmente estudou de fato o assunto. Segundo Americano, o que a Uber quer é
sucatear o sistema de táxi no país, vai levar a falência, a extinção da categoria, para depois com seu poder
econômico, aplicar a tarifa que quiser, formando assim um monopólio.
Após o término da sessão, Americano fez uma avaliação positiva da audiência. “Mais uma vez conseguimos
provar todas as ilegalidades que a Uber comete, e ficou muito claro na fala de todos, inclusive todos os
presentes puderam perceber, a costumeira enrolação da Uber em suas argumentações, porque sabem que
são ilegais, tanto sabem de sua ilegalidade, que estão tentando mudar a lei no senado”, concluiu Americano
SOBRE O PEDIDO DO DEPUTADO CELSO RUSSOMANO DE BANIR O UBER DA INTERNET
Comissão de Defesa do Consumidor
pede suspensão temporária do Uber
Publicado Redação - 28 de outubro de 2015
Categories
Tags
Nesta quarta-feira, 28 de Outubro, conseguimos mais uma importante vitória para nossa categoria.
Após um intenso debate entre os deputados, foi aprovado na câmara, na comissão de defesa do
consumidor, o requerimento do deputado Celso Russomanno que solicitou aos órgãos competentes para
que ingressem com medidas judiciais pela suspensão do aplicativo UBER, enquanto a questão não é
solucionada. Isso aconteceu por votação nominal, e o placar foi de 10 (deputados à favor) à 6 (deputados
contra).
Russomanno esclareceu que há uma ação na justiça tratando apenas da permissão de prestação de
serviço, nesse caso, ele argumenta que se a ação fosse sobre a legislação vigente, o serviço não poderia
nem existir, pois, entre outros motivos o UBER não aceita papel-moeda, apenas cartão de crédito ou débito.
Uma grande quantidade de taxistas de Brasília acompanhou o debate, representando com muita garra e
união, a força da nossa categoria.
É importante ressaltar que “o aplicativo clandestino” não está suspenso, apenas foi aprovado o “pedido de
suspensão” de tal aplicativo, estes pedidos serão encaminhados aos órgãos competentes, que por sua vez,
irão tomar as medidas cabíveis para que se façam cumprir as leis.
Mas, o mais o importante, é enfatizar que são vitórias que vão se consolidando até obtermos a conquista
final, é desgastante toda essa situação, mas, não podemos esmorecer diante a luta, temos que ter coragem
para lutar até o fim e defender nossos interesses.