segunda-feira, 13 de abril de 2015

REPORTAGEM DA VEJA DF, CLASSIFICA O SERVIÇO CLANDESTINO COMO MELHOR ENTRE OS APP'S

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É incrível como a imprensa trata o problema dos carros clandestinos como um "quase nada". Não levam em consideração que por trás agem o crime organizado, a lavagem de dinheiro e outras mazelas da sociedade.

É muito fácil cadastrar um carro desses e e lavar rios de dinheiro através do aplicativo, perdendo uma módica taxa de 20%.

Poderiam comparar agora, o seviço do BRS (Buss rapid service) com os ônibus clandestinos que fazem a linha Campo Grande X Centro do RJ, é quase a mesma coisa...

De uma coisa eu tenho certeza, os caras estão bem organizados e com muita "bala na agulha" para impressionar. Lutar por um "Marco Civil" é o próximo passo. Isso é lá em Brasília.

Os taxistas pouco poderão fazer, pois se um presidente de cooperativa gastar com passagens aéreas, o seu conselho fiscal vai pedir a sua saída, se alguém fizer uma campanha de arrecadação para arcar com custos, já era, esse será taxado de ladrão pra baixo.

Mesmo assim, grupos de motoristas estão mobilizados. Na tarde desta segunda, taxistas se reuniram na sede da COOPNORTE para traçar planos e metas futuras de combate.

Um novo encontro nacional já está articulado, e vamos agir!

Esperem que agora vem "chumbo grosso!"

Leiam abaixo, matéria da Veja Brasília

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SERVIÇOS

Com que carro eu vou?

Testamos o atendimento do estreante Uber e de outros aplicativos de táxi da capital

(Ilustração: Negreiros)
(Ilustração: Negreiros)

09.abr.2015 17:55:17 | por Arthur H. Herdy | arthur.herdy@abril.com.br

Ao completar 18 anos, o brasiliense parece comemorar essa idade com mais entusiasmo do que quem mora em outras capitais do país. Isso ocorre por um motivo: é a chance de colocar as mãos no volante. Numa cidade onde o transporte público enfrenta sérios problemas estruturais, quem pode arcar com os custos de um automóvel não titubeia em fazê-lo. Essa situação, no entanto, vem mudando. Os altos preços de manutenção e estacionamento, além da rigorosa, mas necessária, lei seca, motivam os moradores a deixar o veículo na garagem e explorar outras formas de locomoção. A mais nova delas é o Uber, serviço há cinco meses em operação no Distrito Federal.

Com a intenção de testar a eficiência dessa e de outras empresas que viabilizam o transporte de pessoas por meio de aplicativos para smartphones, VEJA BRASÍLIAembarcou em seis corridas nos dias 6 e 7 — pela Uber, pela EasyTaxi e pela 99 Taxis. As condições de avaliação foram as seguintes: duas viagens em cada uma delas, realizadas dentro do Plano Piloto, em dias úteis e fora dos horários de rush. Outros dois serviços desse segmento, o Digitaxi e o ResolveAí, ficaram de fora do teste completo. Com o primeiro, houve erro na hora de finalizar o pedido. Procurada pela reportagem, a empresa que desenvolve o app afirma que, por falta de acordo com as cooperativas locais, o serviço será descontinuado. No caso do ResolveAí, o programa apontou falha no GPS do celular nas primeiras tentativas. Em outro momento, duas buscas não encontraram taxistas disponíveis. Procurada pela reportagem, a marca não se pronunciou a respeito das falhas.

No resultado geral da análise, o aplicativo Uber ocupa a dianteira (veja o quadro no final da matéria). O principal motivo é a qualidade da viagem. Quando o automóvel chega, o motorista, vestido de terno, abre a porta do carro, geralmente um modelo sedã de cor preta. Impecavelmente limpo, o veículo apresenta temperatura agradável e é disponibilizada água para o passageiro. O preço também agrada. A tarifa começa em 4 reais (os valores de minuto parado e quilômetro rodado são de 25 centavos e 1,75 real, respectivamente). Nos táxis, os custos para os passageiros são mais altos (4,51 reais por saída e, na bandeira 1, 45 centavos a cada minuto parado e 2,45 reais para o quilômetro rodado). Na Uber, o pagamento é debitado automaticamente no cartão de crédito. Sem revelar números específicos da capital, devido ao pouco tempo em que opera aqui, a empresa coleciona índices favoráveis em todo o mundo. Criada em 2009 pelos americanos Travis Kalanick e Garrett Camp, ela está presente em 300 cidades (no ano passado eram apenas 100), cobrindo 56 países. No Brasil, atua desde maio de 2014 — além de Brasília, oferece o serviço no Rio, em São Paulo e em Belo Horizonte.

Esse caminho de sucesso do empreendimento, no entanto, pode encontrar alguns percalços na pista. A popularização do app ligou o sinal vermelho dos taxistas. “É um transporte clandestino que está tomando nossas corridas. A Lei Distrital nº 5323 não permite transporte remunerado de passageiros sem autorização do poder público”, reclama Maria do Bomfim, presidente do Sinpetaxi, o sindicato da categoria. A preocupação motivou uma carreata de protesto no último dia 8, reunindo representantes do sindicato e de cooperativas contra todos os meios de transporte considerados ilegais. Para a Secretaria de Mobilidade do DF, o Uber, por não contar com anuência prévia e fiscalização do Estado, é configurado como pirata. “Enquanto essa questão não for solucionada, continuaremos tratando o serviço como irregular, sujeito a multas e penalidades”, diz o secretário Carlos Tomé. No entanto, ciente da proliferação das novas mídias no mercado de traslado de passageiros, o órgão promove estudos para entender os outros tipos de transporte público individual de pessoas, caso que também enquadra os aplicativos de táxis.

Em relação à legalidade do serviço, o Uber se defende. De acordo com Fabio Sabba, porta-voz da empresa no país, a marca promove uma rede entre motoristas particulares e clientes. Sabba cita as precauções tomadas para garantir a segurança, que incluem a exigência, ao condutor, do seguro de automóvel de passageiros. “Estamos lutando para ter um marco civil nessa área e chegar a uma regulação específica”, afirma. Do ponto de vista do consumidor, a torcida é para que essa polêmica resulte em preços justos e melhor qualidade de serviço nesse ramo. 


Tabela de eficiência

Confira o resultado das avaliações, realizadas no Plano Piloto e fora dos períodos de rush

Tempo médio de chegada: oito minutos
Localização do veículo: condizente com a exibida no aplicativo
Condição do automóvel: em bom estado
Formas de pagamento: dinheiro, cartões de crédito e débito e PayPal
Observação: em um dos testes, os dois primeiros carros solicitados não vieram


Tempo médio de chegada: sete minutos
Localização do veículo: mostrou-se de acordo com o mapa do app
Condição do automóvel: em bom estado
Formas de pagamento: dinheiro e cartões de crédito e débito
Observação: o software demorou para atualizar-se numa das corridas


Tempo médio de chegada: seis minutos
Localização do veículo: cumpriu o trajeto exibido na tela do celular
Condição do automóvel: limpo, confortável e com temperatura agradável
Forma de pagamento: cartão de crédito
Observação: água e chocolate estavam à disposição do usuário no banco traseiro

FONTE: http://vejabrasil.abril.com.br/brasilia/materia/com-que-carro-eu-vou-4604

6 comentários:

  1. sem sentimentos mais o uber veio para ficar, sem taxas sem vistorias sem ipem sem fiscal da prefeitura e ninguém para encher o saco liberdade para trabalhar sem estresse.

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  2. Agora to comecando a gostar, e isso ai permissionarios e coperativas que se virem para derrubar o uber, auxiliar tem que trabalhar para pagar diaria e ponto final.

    auxiliar nao e dono de nada de uma hora para outra ele toma um chute no trazeiro e fica a pe e sem emprego, entao e isso cada um no seu quadrado.

    auxiliar trabalha e paga. Permissionario recebe e briga contra uber.

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    1. É uma ótima opção de se livrar da diária pro auxiliar, ninguém pode negar... Apesar de não estar regulamentado, "por enquanto"....

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  3. Uber essa briga nao e do auxiliar e sim do permissionario.

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  4. Qdo o UBER for legalizado os aux tds vao migrar para essa oportunidade, pq ja esta chegando num pto que esta muito dificil pg uma diaria de 240 220 e 200 cocordao, imaginem se o UBER der condicoes para o aux comprar um carro de luxo com isencao com prestacoes pequenas maquina de cartoes srguro de vida plano de saude uniforme e centenas de beneficios td grats e varios contratos com gdes empresas e o fim dos permissionarios exploradores que a qq momento podem pedir o carro e deixar vc sem trabalho, e como o amigo acima comentou essa briga nao e do aux e sim dos donos de empresa e permissipnarios eles que briguem pra manter seu esvravo no seu taxi...

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  5. Concordo amigo !!! Essa porcaria de autonomia que ninguém comprou e sim foi concedida pela Prefeitura para o paspalho trabalhar e o mesmo vende por milhares de reais. Esses Otários que estão com 200 mil na mão deveriam vender agora mesmo, pois com o Uber e outros apps de carona pirata na rua a autonomia só valeram $ 1, 99 hahaha.....

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