DEVEMOS FICAR PREOCUPADOS?
Seguimos tranquilamente nosso dia-a-dia, acordando cedo para
trabalhar, virando noites, dirigindo o táxi, cuidando dos afazeres no trabalho
e com a família, acreditando que tudo está caminhando bem, que amanhã será
igual ou talvez melhor que o dia de hoje, sem maiores solavancos.
Fomos educados para acreditar que tudo está sob controle, que a
sociedade onde vivemos têm bases sólidas. Mas será isso verdade?
Os recentes acontecimentos como os aplicativos de carona remunerada,
carros fantasmas me fez pensar o quanto nossa classe é frágil. Fomos educados
em acreditar que as coisas se resolvem sozinhas, e não devemos nos preocupar
com as questões maiores.
A verdade é que poucos se importam, nossos problemas se tornarão
visíveis mais cedo ou mais tarde. Aí então, se não aproveitarmos essa grande
oportunidade, procurar sanar esses problemas, começaremos uma nova fase de
dificuldades e declínio, pois como sabemos, tudo funciona em ciclos.
Agora estamos na fartura, pode-se concluir que o próximo ciclo será o
de dias ruins. A grande maioria não dá a mínima atenção, basta fazer a sua
parte, trabalhando, produzindo e de preferência, sem fazer muitas perguntas.
Mas os piratas estão inflando como uma gigantesca bolha, basta um
pequeno artefato pontiagudo para causar uma explosão. Um pequeno abalo na
economia para quem vive e sobrevive no meio do táxi.
Neste contexto eu comecei a me perguntar: Como ninguém se preocupa! E
se qualquer um puder levar quem, quando e para onde quiser? E se o sistema de
táxis acabar? O que acontece? Ninguém tem um plano B?
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