Os taxistas mexicanos também vêm enfrentando graves problemas com os aplicativos para celulares e as novas tendências da economia colaborativa como a carona remunerada. Essas “pragas” ganham cada vez mais força e estão mudando o panorama da mobilidade urbana e enfrentando, por sua vez, as intensas críticas das associações de taxistas.
O que eles oferecem é um serviço de “motoristas particular”, que “não estão contemplados pela regulação atual, e não necessitam de uma permissão para prestar seus serviços.
Em resposta a esta tendência, o grupo Taxistas Organizados da Cidade do México apresentou em 10 de dezembro uma denúncia perante a Procuradoria Geral da Justiça do Distrito Federal (PGJDF) contra o secretário de Mobilidade do governo do Distrito Federal (Semovi), Rufino H. León Tovar.
Tovar é acusado de omissão perante a atuação da Uber, da Cafiby e “daqueles responsáveis do transporte individual de passageiros na cidade sem concessão”, já que estão quebrando a Lei de Mobilidade, na qual é proibido o uso de veículos particulares com caráter comercial, disse à Agência Efe o porta-voz dos Taxistas Organizados, Daniel Medina.
A denúncia também é dirigida aos responsáveis das empresas Uber e Cabify no México, pelas quais os taxistas perdem aproximadamente 10% de suas rendas diárias, explicou o representante.
Os aspirantes ao posto de motorista cumprem com um protocolo de segurança, que inclui exames psicológicos, toxicológicos e apresentação de antecedentes criminais, que faz com que oito de cada dez sejam recusados.
Ao que o porta-voz dos Taxistas Organizados respondeu que a demanda dos taxistas é que, exatamente, se “profissionalize” a tarefa, para assim melhorar a qualidade do serviço.
“Queremos que haja mais capacitação para dar mais segurança aos usuários”, argumentou Medina. EFE
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