O ministro da Saúde,
Arthur Chioro, disse nesta sexta-feira (10/10) que o resultado do exame do
paciente com suspeita de ter ebola deve sair em até 24 horas. Segundo ele, a
situação está sob controle.
"Todos os
procedimentos indicados no nosso protocolo foram efetivamente aplicados com
muito êxito", explicou. "Se nós tivermos o resultado do exame antes,
imediatamente o tornaremos público. Pelo protocolo, é necessário confirmá-lo em
dois laboratórios. Mesmo se esse resultado der negativo, será colhida em 48
horas uma segunda amostra para análise e posterior informação do
resultado", complementou.
Souleymane Bah, de
47 anos, é de Guiné, um dos países afetados pela epidemia da doença. Ele veio
de lá no último dia 19 e procurou o hospital em Cascavel (PR) nesta
quinta-feira (09/10) após apresentar sintomas de febre, que teriam iniciado na
quarta-feira (08/10).
O guineano foi
levado para o Rio de Janeiro em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e
encaminhado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, ligado à
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referência em doenças infecciosas.
Chioro disse que, no
atendimento realizado, o paciente estava em bom estado geral, não tinha febre e
não apresentava nenhum outro sintoma. Esse quadro, sem a presença de sintomas,
persistiu desde a primeira triagem, isolamento e transferência para o Rio.
"Ele não teve
nem hemorragia, nem diarreia, nem febre, nem vômito. A informação que ele
reporta ao médico é que, na quarta-feira, teve febre, tosse e dor de garganta.
O médico trabalha com essas informações e sintomas que forem detectados na
consulta clínica", complementou Chioro.
A análise das
amostras de sangue colhidas do paciente foi levada ao Pará, onde fica o
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, responsável por apontar o
diagnóstico sobre o caso. Inicialmente, O teste para malária deu negativo,
segundo o ministro.
Bah chegou ao
Brasil na condição de refugiado e, de acordo com o documento expedido pela
Coordenação Geral de Polícia de Imigração, pode permanecer no país até 22 de
setembro de 2015.
De acordo com Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde, é necessário investigar o trajeto desse paciente antes de sua chegada ao Brasil. Uma notificação sobre a suspeita foi feita à Organização Mundial da Saúde, a OMS, ainda na madrugada desta sexta, indicou o ministro.
Monitoramento
O Ministério da
Saúde identificou 64 pessoas que tiveram contato com o paciente após a
manifestação dos sintomas. De acordo com a pasta, em 60 casos o contato ocorreu
na UPA, e três pessoas são profissionais que lidaram com o africano. Outros
dois casais dividiam a mesma casa com o suspeito de contaminação.
O governo disse
considerar que essas pessoas são consideradas "de baixo risco" para a
doença, mas farão monitoramento da temperatura uma vez por dia ao longo de 21
dias, com exceção dos profissionais de saúde, que farão duas vezes.
O contágio da doença não ocorre durante o período de incubação, informou o ministério. O vírus só é transmitido por meio do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de doentes, ou pelo contato com superfícies e objetos contaminados. "Pessoas que viajaram com esse caso suspeito ou que entraram em contato com ele no período que antecede o dia 8, quando os sintomas surgiram, não correm risco de manifestar a doença."
"A gente não
faz programação de que vai ter milhares de casos de ebola porque a análise de
risco é baixíssima [para os países da América]", disse Jarbas Barbosa.
"O ebola é difícil de transmitir. Se você adota as medidas adequadas, (o Vírus) fica quase impossível de ser repassado", complementou.
Fonte: G1
"Bah chegou ao Brasil na condição de refugiado e, de acordo com o documento expedido pela Coordenação Geral de Polícia de Imigração, pode permanecer no país até 22 de setembro de 2015."
ResponderExcluirSERÁ QUE ALGUÉM PODE ME EXPLICAR, PELO AMOR DE DEUS, O QUE LEVA UM GOVERNO A ACOLHER UM REFUGIADO DE UM DOS PAÍSES QUE ESTÃO NO EPICENTRO DESTE PERIGOSO E, POR ENQUANTO, SURTO DE EBOLA?!?
PORRA. BURRICE, IGNORÂNCIA E ALTRUISMO TEM LIMITES!!!
CADA CACHORRO QUE LAMBA A SUA CACETA!!!
Queremos é saber de autonomias e não de ébola!!!
ResponderExcluir