O estresse na fila dos táxis da área
de desembarque do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, não é uma
exclusividade dos passageiros. Muitos taxistas credenciados pela Infraero e que
atuam legalmente no local relatam que em dias de movimentação intensa, alguns
colegas de profissão posicionam seus veículos à frente da fila para escolher
corridas mais rentáveis, “roubando” a vez daqueles que estão na fila.
Os motoristas que furam a fila não se
interessam por qualquer corrida. Apenas as que lhe são convenientes, na maioria
dos casos, para bairros da zona sul. A prática já é de conhecimento da
categoria, mas nem todos gostam de falar abertamente sobre o assunto.
“O cara que faz isso não merece
respeito. Ele está ‘sacaneando’ um colega de profissão, alguém que está aqui na
luta. A gente sabe que acontece, mas não pode fazer nada”, relatou um motorista,
que se identificou apenas como Jorge.
De acordo com o Código Disciplinar do
Sistema de Táxis, em vigor desde janeiro do ano passado, o taxista que recusar
a corrida a um passageiro pode receber multa de R$ 625,00; valor mais de dez
vezes superior aos R$ 49,00 que eram cobrados anteriormente. O motorista
reincidente em infrações poderá ter cassada a sua concessão. A fiscalização
cabe à prefeitura.
“Não é sempre que eles pegam as
melhores corridas. Isso acontece mais quando o aeroporto está cheio e os
funcionários do ponto ficam igual baratas tontas. Em toda profissão, tem sempre
alguém que é o espertinho, o canalha. Se alguém for pego fazendo isso, vai dar
problema”, disse um outro taxista, que não quis se identificar.
Não foi visto a presença de fiscais
da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) nem de agentes de trânsito. Apenas
guardas municipais que atuam no programa Lixo Zero (iniciativa da prefeitura
para multar aqueles que jogam lixo no chão) estavam no local.
O órgão da prefeitura justificou a
ausência de fiscais com o argumento de que a “prioridade das operações foi
atender a volta do feriadão na rodoviária Novo Rio para coibir irregularidades
praticadas por taxistas”. Essas ações também ocorreram na rua Voluntários da
Pátria, em Botafogo (zona sul - RJ) informou a SMTR.
Para evitar recusas de taxistas,
segundo a secretaria, os passageiros devem procurar os guichês na área interna
do Santos Dumont, onde o pagamento da corrida é feito previamente de acordo com
tabela de preços estabelecida pelo governo.
Fonte: Boa Informação
Os funcionários do ponto tbm roubam agente taxista eles perguntam pra onde o passageiro vai na fila e coloca as corridas boas pra quem paga maos a eles
ResponderExcluirPara acabar com isso tem que por ponto final em corrida com preço combinado, semelhante situação existe na Rodoviária, quando o passageiro entrar no carro o motorista tem que ser obrigado por lei a ligar o taxímetro, chega de corrida com preço fechado!
ResponderExcluirPor que este privilégio para a rodoviária? Entre outros motivos esta sustentar a cooperativa de lá!!! E o pior a Câmara de vereadores e os Vereadores sabem disso, a Prefeitura sabe disso. e nada fazem. Por que será que não fazem nada? É só incompetência?
Caça a autonomia deles... Rapidinho acaba a safadeza...
ResponderExcluirTem politico amiguinho que não deixa acontecer, não adianta.
ResponderExcluirAs cooperativas destes lugares estão "autorizadas" a fazer isto.
Já se perguntou por que esta mamata não acabou?