domingo, 30 de novembro de 2014

Salvador: Taxista morre e hospital libera outro corpo para velório no interior

Parentes do taxista Edvaldo Costa Mota de 68 anos,  levaram um susto ao perceber no velório que o corpo dele  havia sido trocado pelo de outro morto do Hospital Geral Roberto Santos. O engano só foi percebido em Ipiaú, Sul do estado. O corpo foi liberado, no domingo (23/11) e transportado pela funerária para a cidade natal do taxista. Lá, amigos e parentes, que aguardavam o velório, notaram que se tratava do corpo de outra pessoa.


 Segundo a mulher do taxista, Delsonita dos Santos Mota de 55 anos, Edvaldo tinha hepatite C e apresentou complicações em razão da doença na última semana. Por isso veio até Salvador na quarta-feira (19/11) para fazer uma endoscopia. Na sexta-feira (21/11), quando já havia sido atendido e estava prestes a voltar para Ipiaú, Edvaldo foi encaminhado outra vez ao hospital. Ele morreu domingo, por volta de 18h. 

Segundo Delsonita, foi durante o reconhecimento do corpo, feito por ela, que houve o equívoco. “Ele estava usando fralda e não tinha nome. O funcionário do hospital perguntou se era aquele, eu estranhei, mas no meu sofrimento, disse que era”.  Às 2h de segunda (24/11), quando chegou ao destino,  um dos três filhos de Edvaldo percebeu que o homem no caixão não era seu pai. 


Viúva ainda estava no ônibus a caminho do velório e o próprio filho veio até a capital desfazer a troca. A assessoria de imprensa do hospital confirmou a versão da família e informou que a unidade não errou, já que a própria família fez o reconhecimento cadáver. 

A assessoria informou também que o maqueiro e o plantonista que liberaram o corpo  foram afastados do setor até que esteja clara a responsabilidade da instituição. A identidade do outro corpo não foi revelada. Em Ipiaú, o caso ganhou repercussão. O velório aconteceu no final da tarde de segunda-feira (24/11). 


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