Segundo a mulher do taxista, Delsonita dos Santos Mota de 55 anos, Edvaldo tinha hepatite C e apresentou complicações em razão da doença na última semana. Por isso veio até Salvador na quarta-feira (19/11) para fazer uma endoscopia. Na sexta-feira (21/11), quando já havia sido atendido e estava prestes a voltar para Ipiaú, Edvaldo foi encaminhado outra vez ao hospital. Ele morreu domingo, por volta de 18h.
Segundo Delsonita, foi durante o reconhecimento do corpo, feito por ela, que houve o equívoco. “Ele estava usando fralda e não tinha nome. O funcionário do hospital perguntou se era aquele, eu estranhei, mas no meu sofrimento, disse que era”. Às 2h de segunda (24/11), quando chegou ao destino, um dos três filhos de Edvaldo percebeu que o homem no caixão não era seu pai.
Viúva ainda estava no ônibus a caminho do velório e o próprio filho veio até a capital desfazer a troca. A assessoria de imprensa do hospital confirmou a versão da família e informou que a unidade não errou, já que a própria família fez o reconhecimento cadáver.
A assessoria informou também que o maqueiro e o plantonista que liberaram o corpo foram afastados do setor até que esteja clara a responsabilidade da instituição. A identidade do outro corpo não foi revelada. Em Ipiaú, o caso ganhou repercussão. O velório aconteceu no final da tarde de segunda-feira (24/11).
Nenhum comentário:
Postar um comentário