O uso de cabines blindadas em táxis ainda é exceção em Porto Alegre. Segundo o sindicato da categoria, apenas três dos 3.921 motoristas utilizam o equipamento de segurança. O Sintáxi apoia o uso, mas entende que deve ser opcional. Depois de ser assaltado 19 vezes, o motorista Raul Andrade de Oliveira, que trabalha no bairro Agronomia, resolveu instalar a cabine. Ele acredita que a estrutura reduz quase a zero a chance de ataques.
“A cabine acaba com os assaltos com uso de faca e diminui muito a chance de roubo com revólver”, defende.
A cabine custa entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. Em Caxias do Sul, 80% dos táxis chegaram a utilizá-lo quando era obrigatório para motoristas contratados. Há três meses, a lei municipal foi alterada e a escolha ficou a critério de cada profissional. Hoje, segundo o sindicato da categoria, menos da metade da frota utiliza a cabine. Apesar da resistência de parte dos profissionais, o presidente do Sinditáxi, Adail Bernardo da Silva, garante que a estrutura ajudou a diminuir o número de ataques.
“Já tiramos várias cabines com marca de bala depois de assaltos, a cabine salvou muitas vidas aqui em Caxias. Acho que daqui a um ano ou dois, a maioria dos motoristas voltará a usar”, assegura.
Conforme levantamento do Sinditáxi, durante os 19 anos em que o uso de cabine foi obrigatório em Caxias, somente um motorista que usava o equipamento foi morto durante o trabalho.
fonte: gaucha.com
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