Petrópolis, na Região Serrana do Rio, contou na
sexta-feira (27/02), com o primeiro táxi adaptado para pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida. Outros cinco veículos já podem implementar o serviço no
município, mas de acordo com a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte
(CPTrans), não houve interesse por parte dos taxistas da cidade ou outros
profissionais. O órgão vai abrir um novo chamamento convocando as pessoas a
disponibilizarem o serviço.
A preferência
inicial, segundo o município, era dos 535 permissionários. Mas segundo a
CPTrans, nenhum deles manifestou interesse em adaptar o veículo. Uma
concorrência pública foi aberta no fim do ano passado e somente o aposentado
Paulo Roberto Rodrigues de 55 anos, se manifestou. Ele tem um dos braços
amputado e há 3 anos foi afastado por causa da deficiência, após um acidente de
trabalho. Antes, ele trabalhava como vendedor viajante e viu nessa concorrência
uma oportunidade de voltar ao mercado de trabalho.
“Eu faço parte do Conselho da Pessoa com Deficiência e
vi essa carência por não termos um táxi adaptado. Além de ser uma forma de
ajudar as pessoas com mobilidade reduzida, também é uma maneira de complementar
a minha renda, porque está difícil me manter”, contou. O taxista está empolgado
com o novo trabalho e acredita que vai ajudar o público com alguma deficiência
motora.
“Hoje já fiz uma corrida e a cliente aprovou. Achou
interessante, pois essas pessoas precisam de mobilidade para irem aos lugares e
agora contam com esse serviço”, destacou.
O investimento do taxista foi de R$ 80 mil e a entrega do carro demorou cerca de 45 dias. Ele foi comprado em Petrópolis, mas teve que ser adaptado em São Paulo, onde ficou 15 dias. O veículo tem rampa, quatro cintos de segurança para a cadeira e um para o cadeirante.
O investimento do taxista foi de R$ 80 mil e a entrega do carro demorou cerca de 45 dias. Ele foi comprado em Petrópolis, mas teve que ser adaptado em São Paulo, onde ficou 15 dias. O veículo tem rampa, quatro cintos de segurança para a cadeira e um para o cadeirante.
Por conta da
ausência de interessados, a CPTrans vai abrir um novo chamamento convocando as
pessoas. O novo edital está previsto para ser lançado na primeira quinzena de
março. Os candidatos deverão atuar no táxi. A prefeitura dará a licença
permanente para o profissional, mas ele deverá fazer uma renovação anual para
checagem da documentação. Os pontos que terão o serviço ainda não foram
definidos.
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