segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Em Maceió o caso do taxista Gilvan: Família espera a quatro anos punição para os culpados

O Natal para as famílias representa amor, dedicação e um momento de fortalecer os laços afetivos para que juntos possam vencer as dificuldades impostas pela vida, mas sempre tendo o apoio necessário dos entes queridos, mas para uma família em particular, o Natal é época de tristeza, dor e revolta pela perda de um ente querido, um pai de família que foi arrancado e assassinado brutalmente.

Há quatro anos atrás, mais precisamente no dia 26 de dezembro de 2010, uma simples corrida para o profissional do volante desencadeou em sua morte e numa infinita dor para sua esposa e filhos que vivem a incerteza de saber quem foram os autores do bárbaro assassinato que vitimou o taxista José Gilvan da Silva.


 Tudo começou com uma simples corrida, na praça de táxi localizada próxima ao restaurante O Laçador, no conjunto José Moraes Lopes, antiga Cohab Velha, quando  baseado em informações da época, dois homens fretaram o veículo Voyage Bege (placa - NMI 1307),  em Penedo/AL. Segundo a família, o destino pode ter sido um dos povoados existentes nas proximidades de Penedo e os assassinos poderiam ser pessoas conhecidas do taxista, pois não era de praxe aceitar corridas à noite principalmente com pessoas desconhecidas.

Desde então começou uma intensa busca pelas policias Civil e Militar, além dos taxistas e da família que deram um suporte às forças policiais na tentativa de encontrar com vida o profissional do volante. Na época, devido às inúmeras buscas na região, foi encontrado um par de chinelos pertencente ao taxista em um canavial próximo à cidade, peça reconhecida pela família de José Gilvan.

No dia 25 de janeiro do ano subsequente, familiares foram contatados pelo Instituto Médico Legal(IML) em Maceió, devido ao aparecimento de um corpo do sexo masculino na Mata do Rolo em Rio Largo, local famoso pelo alto número de desovas. A família cumpriu a dolorosa obrigação e atestou ser o corpo do pai dedicado e do marido amoroso, no entanto, como é de praxe, foram feitos exames de DNA que confirmaram a posição dos familiares.

Finalmente no dia 23 de março de 2011, o corpo do taxista José Gilvan da Silva chega ao Penedo sob forte comoção popular, onde na ocasião foi realizado uma carreata pelas ruas da cidade, sendo então enterrado no povoado Ipiranga em Igreja Nova, local de nascimento do taxista.

Passado o período inicial de dor e comoção, a família segue na espera de saber quem foram os culpados pela morte do José Gilvan. Passados quatro anos, ainda são insuficientes as informações com relação à identidade dos  assassinos e isso só aumenta a angústia e a necessidade de punição dessas pessoas que tanto mal fizeram ao trabalhador.

Fonte: Conexão Penedo



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