O Natal para as famílias representa
amor, dedicação e um momento de fortalecer os laços afetivos para que
juntos possam vencer as dificuldades impostas pela vida, mas sempre tendo o
apoio necessário dos entes queridos, mas para uma família em particular, o
Natal é época de tristeza, dor e revolta pela perda de um ente querido, um pai
de família que foi arrancado e assassinado brutalmente.
Há quatro anos atrás, mais
precisamente no dia 26 de dezembro de 2010, uma simples corrida para
o profissional do volante desencadeou em sua morte e numa infinita dor
para sua esposa e filhos que vivem a incerteza de saber quem foram os autores
do bárbaro assassinato que vitimou o taxista José Gilvan da Silva.
Tudo começou com uma simples corrida,
na praça de táxi localizada próxima ao restaurante O Laçador, no conjunto José
Moraes Lopes, antiga Cohab Velha, quando
baseado em informações da época, dois homens fretaram o veículo
Voyage Bege (placa - NMI 1307), em Penedo/AL.
Segundo a família, o destino pode ter sido um dos povoados existentes nas
proximidades de Penedo e os assassinos poderiam ser pessoas conhecidas do
taxista, pois não era de praxe aceitar corridas à noite
principalmente com pessoas desconhecidas.
Desde então começou uma intensa busca
pelas policias Civil e Militar, além dos taxistas e da família que deram um
suporte às forças policiais na tentativa de encontrar com vida o
profissional do volante. Na época, devido às inúmeras buscas na região, foi
encontrado um par de chinelos pertencente ao taxista em um canavial próximo à
cidade, peça reconhecida pela família de José Gilvan.
No dia 25 de janeiro do ano
subsequente, familiares foram contatados pelo Instituto Médico Legal(IML) em
Maceió, devido ao aparecimento de um corpo do sexo masculino na Mata
do Rolo em Rio Largo, local famoso pelo alto número de desovas. A família
cumpriu a dolorosa obrigação e atestou ser o corpo do pai dedicado e do
marido amoroso, no entanto, como é de praxe, foram feitos exames de DNA que
confirmaram a posição dos familiares.
Finalmente no dia 23 de março de
2011, o corpo do taxista José Gilvan da Silva chega ao Penedo sob forte comoção
popular, onde na ocasião foi realizado uma carreata pelas ruas da cidade, sendo
então enterrado no povoado Ipiranga em Igreja Nova, local de nascimento do
taxista.
Passado o período inicial de dor e
comoção, a família segue na espera de saber quem foram os culpados pela morte
do José Gilvan. Passados quatro anos, ainda são insuficientes as informações
com relação à identidade dos assassinos e isso só aumenta a angústia e a
necessidade de punição dessas pessoas que tanto mal fizeram ao trabalhador.
Fonte: Conexão Penedo
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