Como uma categoria com mais de 50 mil trabalhadores permite certos abusos?

As cooperativas estão em colapso, simplesmente porque seus diretores não querem abrir mão de um “cargo” ou posição social e se juntar em centrais de cooperativas ou incorporações. Preferem morrer a dar a mão a uma co-irmã.

Será que uma cooperativa com 200 táxis compete contra um App com mais de 3.000 carros cadastrados?

Será que um taxista vai deixar de obter seus passageiros pagando um pequeno valor nos App’s para ter pagar taxas de até R$ 2.000,00 numa cooperativa?

Como isso vai se resolver ainda não sabemos, mas que precisam repensar essa tática, precisam.

Os passageiros dos App Barra Service e JPA Táxi, afirmam que esses car-services fazem atendimento na hora, que o carro do motorista não cheira a cigarro, que suas cooperativas não os deixam 40 minutos esperando e que esses “profissionais” são muito mais prestativos, pois eles precisam fazer  e manter seus clientes.

Enquanto isso, há queixas de que o  taxista é arrogante, ouve a música que  bem quer e se acha no direito de fazer qualquer coisa, pois “o carro é dele”.

Grande parte da categoria, encara a profissão como uma aventura. É comum ouvir colegas da profissão dizerem: “Estou taxista, não sou taxista”. A pessoa já começa a trabalhar apenas com terceiras intenções com o intuito de “arrumar uma grana” e  não se interessa em lutar pelos problemas da categoria e não se importa em representar e seguir os códigos de conduta do taxista.

Partindo-se do princípio de que “Uma laranja podre, estraga toda laranjada”, toda a categoria sai prejudicada também.

A categoria precisa se unir antes que a decadência seja confirmada.