Dois assaltos envolvendo taxistas como vítimas chamaram a atenção nos últimos dias em Campo Grande, situação que fez a categoria redobrar cuidados e pedir mais apoio da PM (Polícia Militar) durante o fim de ano. Em 2014, a cidade já soma 26 roubos a táxis, conforme dados do Sintaxi-MS (Sindicato dos Taxistas de Mato Grosso do Sul).
“Sempre houve um apoio da PM, uma conversa com eles. Mas como a segurança pública passa por um momento difícil e vários segmentos são alvos da bandidagem, nesse fim de ano um dos que ficam em evidência são os táxis. Por isso, pedimos esse reforço”, contou o presidente do sindicato, Bernardo Q. Barrios, acrescentando que já nessa semana os táxis estão sendo parados e checados pela polícia.
Na semana passada, os coordenadores dos pontos de táxi se reuniram na sede da entidade para discutir várias questões, entre elas a segurança. “Uma das recomendações que fazemos para esse período é que os taxistas não trabalhem com pacotes de dinheiro, só o preciso para troco, evitar levar muitos objetos pessoais, só o essencial, fazer de tudo para não ser chamariz da bandidagem”, explicou o presidente do Sintaxi.
Consumo de drogas
Bernardo diz que não há região mais perigosa da cidade e que geralmente os roubos estão associados ao consumo de drogas. “Em geral os roubos a táxis estão vinculados a droga, tráfico ou consumo”, comentou o sindicalista.
“Faremos abordagens de rotina, em qualquer lugar da cidade, mas principalmente em locais suspeitos, onde não é comum ver táxis em determinados horários. Orientamos também que os taxistas evitem corridas para certos lugares ”, disse o comandante geral da PM, coronel Valter Godoy Rojas.
O taxista Victor Tivirolli de 27 anos trabalha das 6h e 18h e ainda assim toma cuidados para evitar assaltos. “Os bandidos preferem assaltar os taxistas mais velhos, mas mesmo assim não dou moleza para ninguém, esteja bem ou mal vestido. Só converso o necessário”, frisou Victor, que trabalha em um ponto na Vila Alba.
Na madrugada, o taxista Sidnei Sobrinho de 66 anos, precisou pular do carro para fugir de um assalto. Os passageiros eram um rapaz e duas jovens que aparentavam ser adolescentes e disseram para a vítima serem garotas de programa.
A corrida, que começou na Vila Progresso (região sul – Capital), foi interrompida por volta das 5h30, quando o taxista foi agredido pelo passageiro com um canivete. Ele entrou chegou a lutar com o bandido e pular do carro, que foi abandonado e recuperado depois.
A corrida, que começou na Vila Progresso (região sul – Capital), foi interrompida por volta das 5h30, quando o taxista foi agredido pelo passageiro com um canivete. Ele entrou chegou a lutar com o bandido e pular do carro, que foi abandonado e recuperado depois.
Na sexta-feira (28/11) à noite, outro taxista de 33 anos, foi vítima de roubo. O crime aconteceu enquanto o passageiro, que depois viria anunciar o assalto. O bandido levou R$ 180,00. O carro foi abandonado e também recuperado posteriormente.
Fonte: O Estado
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