O suposto estupro de uma passageira cometido por um taxista da Uber
colocou novamente sob os holofotes os riscos do sistema de transporte na Índia,
que não consegue garantir a segurança de mulheres. Uma solução seria que táxis
conduzidos por mulheres para mulheres.
No ano passado, o Estado de Kerala lançou os "She Taxis" (Ela
táxis), uma frota de 40 táxis rosas dirigidos por mulheres e equipados com
dispositivos de rastreamento sem fio e botões de pânico ligados a call centers.
Agora o serviço se tornou um modelo para o governo do primeiro-ministro
Narendra Modi replicar no país inteiro, disse presidente-executivo. "O
incidente em Délhi mostra a necessidade dos 'She Taxis' por todo o país",
disse P.T.M. Sunish à Reuters.
Os táxis rosas transportaram 24 mil pessoas em cerca de 10 mil viagens
desde novembro de 2013. A demanda até agora supera a oferta e até metade das
solicitações de pessoas por um táxi precisam ser negadas, disse Sunish.
"Me sinto segura e a família fica satisfeita", disse Aswathy
Sreekumar de 25 anos, funcionária do setor de tecnologia que usou o serviço
durante sete meses, após encerrar o expediente à meia-noite.
O aumento dos crimes sexuais levou Estados da Índia e pequenas empresas
a lançarem serviços de táxi operados por mulheres. A tendência cresceu após os
protestos em dezembro de 2012 devido ao estupro de uma jovem em um ônibus em
movimento na capital, Nova Délhi, e sua posterior morte.
Fonte: Terra
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