Esta foi a matéria que desagradou os taxistas e gerou uma série de e-mail's para o colunista.
Em seu texto, o jornalista Nelson Vasconcelos faz críticas ao serviço de táxis e elogia o Uber.
Ele não é o primeiro jornalista a comentar esse tema com a mesma abordagem.
Um jornalista, tende a expressar um fato, uma tendência e uma realidade.
Quando recebemos uma crítica, a primeira atitude é querer justificar e acusar alguém. Colegas cogitaram a possibilidade de ir a porta da redação fazer um protesto, mas pensem bem, é isso mesmo que devemos fazer?
Quem não dá assistência, abre para concorrência. Apesar da falsa impressão de termos "táxis demais" na prática isso não é verdade.
Temos de saber qual o comportamento de nossa frota que não tem qualquer gestão e logística. Uma pequena parcela e dividida em células, está em cooperativas ou associações gerenciadas por dispositivos capazes de indicar a localização dos táxis da cidade.
Uma ferramenta que falta, é um grande centralizador, que saiba dizer onde e quando os táxis estão circulando, para a partir daí, direcionar os trabalhos.
Não é tarefa fácil. Em 2014, investi na criação de um app, chamado CIADOTÁXI, vinculado a uma associação de assistência a motoristas, a AAMOTAB.
Imaginei que conseguiria mais apoio da classe, que reclama tanto que não tem representante, mas na hora que a oportunidade existe, os taxistas simplesmente criam um monte de monstros para não aderir, se associar.
Me pedem para "bater de frente" com os piratas e carros de porta de hotel, aí eu paro e penso, mas se eu precisar andar com um mínimo de segurança pessoal, um carro blindado, quem vai me ajudar?
Parar de trabalhar para servir aos interesses coletivos é fácil, difícil é saber quem vai pagar a conta.
Vejo muito blá-blá-blá o dia inteiro, e nada de concreto.
Sou a favor de que seja obrigatório um curso básico de qualificação para ingresso na praça, pois assim, através da EDUCAÇÃO, melhorarmos e criarmos conceitos.
O velho taxista acredita que o táxi é dele, "eu paguei por isso aqui, o táxi é meu e eu faço o que eu quiser!" já ouvi vários dizerem isso.
Se coloque no lugar do passageiro, ele vai de Copacabana ao Centro, num táxi limpo, com um motorista educado e que faz o menor trajeto. Na volta, ele entra num carro sujo, um motorista que não sabe onde é que fica a Av. Atlântica e ainda tenta cobrar algo a mais.
Esse segundo motorista, queima o filme do primeiro e de todos nós que trabalhamos sério, com honestidade.
Chamo mais uma vez os amigos a se unir na AAMOTAB, Rua Nicarágua, 354 - Penha, telefone 4062 - 7249 : aamotab@gmail.com
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UM ABRAÇO A TODOS, MAS ENQUANTO NÃO HOUVER UNIDADE, PREPARE-SE PARA O PIOR, O FIM DE UMA PROFISSÃO!
Quanto esse jornalista safado deve ter ganho?
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