sábado, 29 de novembro de 2014

# A coisa está feia para os taxistas: Aeroporto do galeão



    O sistema de táxis do terminal GIG, sempre foi alvo de discussão e polêmica no meio da classe porque apenas duas cooperativas, AEROTÁXI E AEROCOOP operavam por lá.
    Em 2012, o Prefeito Eduardo Paes, na gestão do então secretário de transportes Carlos Osório, disponibilizou uma placa com ponto de táxi livre, acessível à todos os 30 mil táxis no terminal 2.
    Os cooperados, sempre defenderam a exclusividade, por que passaram por uma licitação de balcões de tickets e assumiram o aluguel da área de apoio, que em todos os aeroportos brasileiros, alguém tem de pagar a conta.
   Cerca de 130 taxistas, frequentavam com regularidade aquele ponto entre outros, inclusive começaram um processo de organização e criaram um ponto de abastecimento próximo ao hotel Linux, na reta do galeão, organizado por pelo menos dois “pranchetas” que eram remunerados pelos próprios motoristas.
   A cerca de um mês, uma empresa de aplicativos tomou a direção dos trabalhos e cerceou o acesso dos taxistas mediante a obrigação de se cadastrar em sua base, sob pena de não parar mais naquele local.
   A placa de sinalização da Prefeitura desapareceu, sem que as autoridades tomassem qualquer providência, até o fechamento da matéria ninguém esclareceu o desaparecimento da mesma que deu lugar a uma placa de propaganda da empresa escolhida não se sabe como.
    Todos os pontos de táxis são livres, segundo a SMTR, porém, a categoria sempre aceitou e compreendeu a prioridade das cooperativas atuarem com exclusividade e como acontece em outras áreas da cidade, um respeita o ponto do outro.
   Vale lembrar que tudo começou após a privatização do terminal. No embarque do terminal 01, a empresa de aplicativo, pintou três vagas no chão e se apoderou do espaço público e legalizou uma “bandalha” antiga que sempre houve suspeita de ter se mantido através de meios escusos naquele local. 
   André de Oliveira esteve na área de embarque, no dia 04 de novembro, e  percebeu as demarcações no chão. Se reportou até a guarda municipal que não soube explicar se a via é pública ou privada, mas afirmou que multa naquele local. 
   Você já viu um guarda municipal multar dentro de um estacionamento? Não, porque é área privada, e isso dá o direito de um shopping, por exemplo, escolher quem vai administrar o ponto de táxi. Mas no aeroporto, está valendo dois pesos e duas medidas. Se for da empresa de app, pode parar, se for do rolé, ganha multa!

 Aeroporto de Brasília
Em Brasília, no terminal JK, quem administra (paga a conta) é o sindicato. Para que haja um justo controle, existe uma cancela na entrada da área de apoio, em que o sindicalizado, além da mensalidade de R$ 21,00, tem de pagar R$1,25 e o não sindicalizado, R$ 2,50 cada vez que entra na fila.
No dia 01 de Novembro, uma empresa formada por duas prestadoras de serviços (Shalon e Alvorada), criaram o serviço chamado CONVENIÊNCIA de táxi pré-pago, onde o passageiro adquire um ticket no desembarque, e pega o táxi num área exclusiva, a frente da fila normal de passageiros.
O sindicato já agiu e conseguiu bloquear o serviço que prejudica a coletividade, até porque, os sindicalizados gastam em média R$ 140,00 por mês para trabalhar no local e com a empresa, terão que desembolsar R$ 600,00 para carregar o mesmo passageiro.

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