DIA 25 DE JULHO, SEXTA FEIRA, É DIA DO TAXISTA - PARABÉNS PARA A NOSSA CLASSE E QUE SEJA UM DIA DE VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO

Sexta feira é dia do taxista, e o que temos a comemorar em primeiro lugar é o reconhecimento da profissão.

MARINALDO GOMES, ANDRÉ DO TÁXI E ALGUNS DOS CONTEMPLADOS DA LISTA. AO LADO ANDRÉ FERRAZ E JONAS JUNIOR DA AAMOTAB

Talvez você ainda esteja naquele pensamento: Não quero reconhecimento, prefiro permissão e dinheiro no bolso!

O reconhecimento da profissão, através de uma data no calendário oficial do município e por uma Lei Federal, são bases para continuarmos a luta pelas nossas frentes de trabalho.

Cito dois exemplos:

1) A luta contra o Uber, app de carona cobrada e carros na porta de hoteis.

É fácil perceber quando alguém num consultório passa exames e receitas sem ter o devido registro profissional, mesmo vestido de branco. Isso se chama, exercício ilegal da profissão.

Será que é difícil para os orgãos públicos fiscalizadores entender que se ver um veículo sem os devidos registros estão exercendo ilegalmente a profissão de taxista?

2) Como pode se negar que saiam mais algumas autonomias se existe demanda de passageiros que estão usando os serviços irregulares por falta de opção?

Porquê a cada veículo apreendido não se gera uma autonomia nova para um auxiliar trabalhar na porta de hotel?

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CONSEGUIR REIRAR 'LÁ DE DENTRO" MAIS DE 200 PERMISSÕES, É UMA VITÓRIA A SER COMEMORADA.

Somente no grupo taxinforme, foram cerca de 55 ano passado e mais 23 estão prontos a pegar a sua. Se somarmos mais 148 que foram publicadas no D.O desta quinta feira, são 226 autonomias liberadas por causa da ação de uma mobilização.

Enquanto os outros grupos pregam que vai resolver o problema de todos os seus integrantes, o taxinforme vai resolvendo aos poucos. E se já conseguiu mais de 200, não vai demorar muito para conseguir mais umas trezentas.

A duas semanas, diziam que tudo não passava de lei eleitoreira e que nunca iria sair qualquer autonomia.

Frisamos a questão da liminar da Abrataxi, não com o intuito de prejudicar, denegrir ou provocar. Apenas precisamos defender um ponto de vista que tem sido atacado não por sua direção, mas por integrantes que fazem provocação nas ruas.

As autonomias eram para ter saído em 2013, por isso o tempo de serviço foi contado apenas até o dia 08 de janeiro de 2013. Como no dia 21 de janeiro a liminar travou tudo e só foi suspensa agora em março de 2014, estes últimos dias foi o tempo necessário para se concluir o processo legal.

15 de abril a divulgação da lista, 15 de maio encerrou o prazo para revisão, dia 01 de julho sai a lista definitiva e agora em 18 de julho as regras. Ontem, dia 24 de Julho de 2014, saiu a primeira convocação com os 148 nomes que figuravam o topo da lista.

A pergunta que não quer calar, quantas as permissões irão sair? E quando?

Segundo apurei, são mais de 5.000 autonomias em situação irregular, que precisam ser notificadas e cassadas, para assim, serem distribuidas.

Não sei responder quando serão liberadas uma nova leva, o que temos garantido é que após 45 dias tem de ser divulgado um balanço se todos os 148 compareceram e com isso saber se mais alguém na sequencia será convocado em seguida.

É muito difícil ter informações da SMTR, não há muito contato. Deveria haver um site do sindicato assim como existe o Taxinforme. Não se pode exigir muito, pois quem é o representante da classe?

Poucos respondem essa pergunta com firmeza. Uns dizem, é o sindicato, mas...

TRANSFERÊNCIAS AINDA PARADAS, A MAIORIA NA SUB-SECRETARIA DE CONCESSÕES

Esta data, teria de ser um dia de luta e manifesto de indignação. Na década passada, os taxistas decentralizaram a sua representatividade, fundaram cooperativas para atender a demandas e buscaram despachantes para resolver seus problemas.

Agora, pagam o preço. Quem nos representa? Nem sempre o "jeitinho brasileiro" atende as necessidades dos taxistas.

O que está acontecendo na SMTR, já passou dos limites. Numa situação dessas, tínhamos de ter força para exigir explicações. Infelizmente ficamos "à mercê" da própria sorte.

A frente de um movimento, recebo muitos casos de pessoas que estão paradas, sem trabalhar por causa da burocracia.

Posso citar o caso do Oleir, que seu processo já caiu várias vezes em exigência, cada hora é uma coisa.

O caso do Hélio, que já não sabe como sustentar a família pois seu carro está parado devido a CNH do antigo permissionário está vencida, e por isso não consegue vistoriar, mesmo tendo um cartão de auxiliar provisório enquanto a transferência não sai.

O caso do Heber Lins, que também já caiu em exigência 04 vezes, mas como isso? Não há um critério? Da primeira vez não poderia verificar todas as irregularidades, ou a cada semana se inventa uma?

Outro absurdo, é que antes as transferências só passavam por três instâncias, e agora passamo por cinco. É exatamente nessas duas novas fases que os processos emperram.

Não esquecer os casos do Djalmir, Eduardo do Guanabara da Penha e Waltecir que agora, tempos depois pedem para homologar os documentos de transferências novamente. O problema é que depois do permissionário desistir em favor do outro, normalmente ele some no mundo, viaja para o nordeste, região dos lagos e fica a pergunta: Como trazê-lo de volta?

Acredito, respeito e considero o trabalho dos servidores daquela instituição. Conheço as dificuldades e falta de infra-estrutura que existe. É preciso ser razoável nas críticas, quando sabemos que mais de 80% dos processos administrativos passam por lá e que o contingente é baixo. Problemas de conexão, sistema fora-do-ar completam a lista de deficiências.

Precisamos agir, buscar o Prefeito ou o Governador  e pedir ajuda.Da maneira que está, não dá para ficar.

Marcar um encontro com todos os interessados, seria a solução. conheço poucos que estão preocupados em resolver suas situações. Infelizmente vivemos um pequeno, mas risco de a liminar que está suspensa, voltar. As chances são pequenas, mas existe. Não quero desesperar ninguém, mas gostaria de saber o que a SMTR diria a uma pessoa que está a mais de dois meses com seu processo na SUB-Concessões, quando se fosse antes, já estaria publicada na Coordenadoria de Licenciamento.